quinta-feira, março 16, 2006

Instantes...

11h . 30m Manhã de S*l

Barreiro, 16 Março 2006,

Polaroids

-Ó Caga-e-Tosse queres ir almoçar a minha casa?
-Quero pá!
De seguida agarra as suas partes fálicas e diz:
-Toma lá a chave!


A Sopa de Abóbora foi uma boa surpresa do sr.Fernando. Estou-lhe muito grato.
Não me importo que veja todos os dias a secção de necrologia do Correio da Manhã e que diga que conhece algumas das pessoas falecidas...

A propósito, apareceu lá um tipo que, logo me disseram, ter sido paraquedista em Tancos. Uma vez saltaram do avião, ali na zona do Ribatejo, e o gajo ficou preso e pendurado numa árvore no meio de uma ganadaria. Aproximaram-se três bois que se plantaram debaixo da árvore para lhe fazerem a folha. Entretanto, ao fazerem a contagem do pessoal faltava um. Era ele. Lá foram à sua procura até que o encontraram. O graduado manda o gajo descer da árvore... do género " ó sua libelinha do caralho desça já daí!". Ao que o mesmo infeliz e acagaçado homem que eu tive ali à minha frente responde:
- Foda-se, eu sou paraquedista não sou toureiro, caralho!
Consta que mais tarde foi expulso dos paraquedistas.
Também consta que a alcunha que lhe deram, o Morto-Vivo, se deve a que, em tempos, meteu uma dose de cavalo do de tal tamanho nas veias que o julgaram morto, de tal modo que chegou a estar na casa mortuária da Igreja de Santa Maria, velado por familiares e amigos. Só que, já pela noite dentro, naquele ambiente pesado e sonolento dos velórios, o gajo começou a tossir e levantou-se a dizer:
- Foda-se, que merda é esta, caralho!
O pessoal sobressaltou-se, apanhou um cagaço do caraças e alguns meteram a fugir a sete pés, dizendo que o morto tinha acordado.
Ficou, então, a ser conhecido por Morto-Vivo.

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