segunda-feira, setembro 25, 2006

Um Single Perdido


Quando o verão durava 3 meses e eu ia passar largas temporadas para a aldeia, na beira-baixa, vinha malta de vários pontos de Portugal e não só, que se juntava aos da terra em intermináveis noitadas de copos, fumos e farras. Certa noite, já a Ti Barata queria fechar a taberna e pôr todo a gente na rua, foi feita uma canção com a letra em...latim, sim senhor em latim. Quer dizer uma espécie de latim.
O autor da letra foi um moço chamado Ricardo, vivia em Massamá ou Queluz, e ia lá de férias. Tornámo-nos bons amigos, até porque partilhávamos gostos musicais; aquilo a que na altura se chamava vanguarda (?) ou som-da-frente. Etiquetas, mas enfim...
O tema chamava-se "Penis Vaginatis Penetratis", e até se inventou um nome para a banda - SENOCAS SPACE BAND GANZA BUBAS-, que na verdade não existia, era só uma brincadeira que nos fazia rir até mais não. E então quando as velhotas ouviam aquelas palavras sem perceberem muito bem se aquilo eram mesmo palavrões, era o máximo. O que me consigo lembrar da letra é isto:

Penis vaginatis penetratis
Grossus penis arrebentatis
Conis feminis

E o refrão:

Avé José, Avé José
Avé José assim mesmo é que é

Lembrei-me disto quando fui parar a um site que permite fazer capas de discos de 45 e 78 rpm. Assim fiz a capa de um disco que nunca foi gravado e nem teve existência concreta. Passou da memória para existir visualmente.


O site é este:
http://www.says-it.com/

quinta-feira, setembro 21, 2006

Deambulações Xenófobas e Não Só

1)

«Leite francês apreendido em Portugal
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta quinta-feira a apreensão, na terça-feira, no Norte e Centro do país, de 10.217 litros de leite e de outras 2.861 unidades de produtos lácteos de origem francesa, noticia a agência Lusa.
De acordo com um comunicado da ASAE, os produtos lácteos apreendidos - com o leites, iogurtes e queijos - apresentavam «sabor e cheiros anormais», provocando, «segundo as queixas dos consumidores franceses, dores abdominais e diarreia».
2006/09/21 13:41 In Portugal Diário»


Não chegou terem-nos eliminado no último Mundial, ainda era preciso mandarem p´ra cá comida marada? Vão-se catar, franciús!
Se já pouco comia de coisas francesas, agora muito menos. Iogurtes é no Lidl e no Minipreço, que são bons e mais baratos.
E isto deve ser mais uma vingança por causa da Linda de Suza.

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2)

Uma velhota foi levantar dinheiro à Caixa e vinha pela rua a contá-lo. Veio um agarradinho, que tinha estado à coca, filou-lhe o maço de notas e bazou em passo de corrida.
Pelo menos foi assim que ouvi contar, eu e mais uns quantos.
Logo houve quem culpasse "esses romenos e ucranianos que andam p´raí a roubar". Embora se tratasse de um agarradinho de cá da terra.
As sementes foram lançadas.

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3)

Ao fim da tarde fui aos barcos esperar a minha special one e lá estava o Carrossel Mágico, envergando um casaco sujo com uns dizeres nas costas ("libertação-revolução-guerra civil") , manejando uns papéis e a dizer "vai fazer broches p´rá tua terra" e "princesas do broche..." e mais não sei quê, naquele seu jeito tão peculiar.
Este homem anda há anos a avisar, mas ninguém lhe liga.
Lembrei-me disto das princesas e fui ouvir (e ver o videoclip) a música "Me LLaman Calle" do Manu Chao, que é da banda sonora de um filme espanhol chamado..."Princesas". É sobre duas putas. No final do video aparece um diálogo entre elas, antes de atenderem os dois clientes que caminham um pouco à sua frente:
"Vais cobrar ao teu?"
"A este não. Nós não somos putas, somos princesas".
Delicioso. Tanto o diálogo como a música.

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4)

A escola começou há pouco mais de uma semana. O puto mais velho andou à porrada. Diz que foi rodeado no wc por três miúdos da outra turma que lhe chamaram nomes e o ameaçaram. Não teve outra saída senão dar um murro num deles. Ligaram da escola porque ele estava cheio de dores na mão e não conseguia escrever. Siga p´ró centro de saúde. Raio X. Não era nada de grave. Meia-hora de gelo três vezes ao dia.
Hoje o miúdo agredido veio falar com ele. Fizeram as pazes e ficaram amigos. Ainda bem.
Já dizia o alentejano da aldeia de Lombador, o sr. Zé Fernandes:
"Enquanto os miúdos não andarem à porrada não ficam amigos!".

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ThE EnD

segunda-feira, setembro 18, 2006

Ponto De Vista: O Estado de Israel Não Devia Existir

Fontes:
jewsagainstzionism.com/índex.cfm
Rense.com/

"O estado de Israel não está 'apenas' a transgredir as leis judaicas ao atacar os seus vizinhos – esse estado pura e simplesmente não devia existir".

O autor desta afirmação é o rabino judeu Yisroel Weiss, membro do movimento Jews United Against Zionism (Judeus Unidos Contra o Sionismo), numa entrevista à Fox.



«Neil Cavuto(jornalista): Rabino, essas são declarações muito fortes…

Rabino Weiss: Essa é a noção que foi transmitida durante os últimos 100 anos, quando o movimento sionista foi criado. O Sionismo transforma o Judaísmo como espiritualidade, uma religião, em materialismo, com um objectivo nacionalista de obter um pedaço de terra. Todas as autoridades rabínicas afirmaram que isso é a antítese do Judaísmo – expressamente proibido pela Torá porque nós vivemos em exílio por Deus.

Cavuto: Então, os judeus não deviam ter um estado? Não deviam ter um país? Não deviam ter um governo?

Weiss: Nós não devíamos ter um estado. Devíamos viver em todas as nações como cidadãos cumpridores, à semelhança do que fizemos durante dois mil anos, servindo Deus, emulando Deus com compaixão… Ao contrário do que as pessoas acreditam, de que isto é um conflito religioso, nós temos vivido durante centenas de anos no meio de comunidades muçulmanas e árabes sem quaisquer equipas da ONU a inspeccionar violações dos direitos humanos…

Cavuto: Rabino, deixe-me perguntar-lhe isto: a vida para os judeus era melhor antes da criação do estado judeu de Israel?

Weiss: 100% verdade. Nós temos o testemunho da comunidade judia, vivendo em harmonia na Palestina e em outras terras que, juntamente com o grão-rabino de Jerusalém, declararam às Nações Unidas que não desejavam um estado judeu, nós temos esses documentos. Os habitantes muçulmanos, cristãos e judeus foram ignorados na criação do estado de Israel…

Cavuto: Vocês podem não ter tido um país, mas têm sido molestados ou massacrados com o passar dos milénios, particularmente há cinquenta e sessenta anos atrás.

Weiss: Uma coisa é ser-se morto devido ao anti-semitismo, outra é hostilizar e criar o anti-semitismo através do Sionismo… ou, por outras palavras, bater na porta dos vizinhos e gritar anti-semitismo.

Cavuto: Eu sei que você é um judeu ortodoxo, mas o que é que os judeus tradicionais pensam dessa posição?

Weiss: A opinião generalizada dos judeus é que, na verdade, nós não deveríamos ter um estado. Mas, uma vez ele criado, muitos judeus acreditaram na propaganda sionista de que de que existe um ódio enraizado contra eles, e de que os árabes nos querem atirar todos ao oceano. É por isso que os judeus têm tanto receio em devolver a terra…

Cavuto: É algo compreensível, não é? Vocês têm o presidente do Irão a dizer que o Holocausto nunca aconteceu, e que se ele pudesse destruiria Israel e todos os judeus.

Weiss: Isso é redondamente falso. Ele tem uma comunidade judia no Irão e nunca os matou quando teve a oportunidade para tal…

Cavuto: Então, não acredita na sua afirmação de que ele irá tentar matar judeus?

Weiss: Ele pretenderia o desmantelamento do estado político de Israel. Na verdade, nós e um grande grupo de rabinos visitámos o Irão no ano passado, onde fomos recebidos pelos líderes religiosos e pelo vice-presidente – na altura Ahmedinejad [o presidente do Irão] estava na Venezuela –, e todos eles afirmaram inequivocamente que não têm nenhum conflito com os judeus.

Cavuto: Então acha que enquanto Israel existir, nunca haverá paz?

Weiss: Os judeus estão a sofrer, os palestinianos e os libaneses estão a sofrer… nós rezamos pelo desmantelamento rápido e pacífico do estado de Israel.

Cavuto: Rabino, é interessante que não seja habitual ouvir esse ponto de vista...»

quinta-feira, setembro 14, 2006

Minipreço



Caiu o tecto dum aeroporto em Espanha e foram atingidos 3 portugueses, turistas? Não, malta que anda a bulir no duro-obras. Estamos por todo o lado - todo o mundo está por todo o lado.

Escrevi Minipreço num papel e entreguei-o ao pedinte romeno. Obrigado e boa sorte para você e família, disse-me. Desejei-lhe o mesmo.

Setembro é aquela altura amarga do ano; acabaram as férias, começam as escolas, um gajo tem que pagar irs ao estado, onde manda um tipo de aspecto lavadinho chamado Sócrates - que eu adivinhei que ia ganhar as eleições ao ouvir dizer a 2 senhoras idosas que votavam nele porque era bonito e jeitoso - os dias ficam mais pequenos, o calor vai-se despedindo aos poucos, aparece aquela chuva engraçadinha e tudo isto é traumático para as pessoas, sejam elas fortes ou não.
Mas uma pessoa aguenta a bujarda.
A vida é difícil, sempre foi.

Feeling sonoro:
*Quinteto Tati. Tem uma doce melancolia que lembra estes dias.
*"Cien gaviotas" Duncan Dhu. Donde iran?

P.S. - Há 2 dias que não vou ao minipreço do bairro. Daí talvez o título da posta, estou com saudades.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Ver na 2:

O documentário "Loose Change", narrado e legendado em português, vai ser transmitido novamente, no canal 2 da RTP, na próxima quinta-feira, amanhã, às 24H00 (ou 00H00 horas de sexta-feira).


NOITES DA 2:
11 DE SETEMBRO: CONSPIRAÇÃO INTERNA – “LOOSE CHANGE”

terça-feira, setembro 12, 2006

Fora-de-Jogo


Já não é de agora que o futebol é um sítio mal frequentado. Eu pratiquei este desporto durante 8 anos, até a nível federado, e logo percebi uma coisa elementar neste mundo: Quem não tem padrinhos não vai a lado nenhum. Logo, as semelhanças com a máfia começam bem cedo, nas camadas jovens. É ver os papás ceguinhos com a ideia de o seu rebento vir a ser um ídolo, contas bancárias recheadas, carros topo de gama, vidas de luxo e fama, muita fama e a inveja dos outros; um verdadeiro orgasmo mental preenche estas mentes. Insinuam-se de todas as formas ao treinador, aos directores do clube, aos roupeiros, etc, para que estes ponham a vista no talento que ali têm à frente. Claro que, no meio de um maralhal de miúdos a correr atrás da bola, é impossível detectar todos os bons. Eu vi grandes jogadores que se perderam em competições decadentes de distritais e de bairro, sem nunca terem tido a devida atenção ou acompanhamento. Eu vi grandes toscos bem apadrinhados a conseguirem boas colocações em clubes melhores. Eu vejo imensos jogadores até em clubes de topo que não valem um chavo.
Era, é e será assim que as coisas acontecem. Mas o pior disto tudo são aqueles que apenas procuram um pouco de poder e protagonismo neste mundinho; sejam eles dirigentes, árbitros, treinadores, empresários. Arranjos e favores, códigos de linguagem próprios dos filmes, almoçaradas para se combinar, prostitutas para apimentar, há de tudo um pouco.

Eis alguns excertos deliciosos publicados na imprensa sobre os meandros dos favores e prendas a árbitros:

«…prendas recebidas: "Trouxemos um carregamento, Deus nos livre... que nem cabia na mala", descrevendo: camisas Ralph Lauren, camisolas Lacoste, calças Levis e caixas de vinho. Tudo para a equipa de arbitragem.

E terá recebido muitas "prendas" para a associação: uma arca congeladora, uma impressora e até obras, por parte da câmara local

"Ele gastou lá dinheiro como o caralho naquela merda, e isso ele ajudou-me, mas isso já foi à parte. A câmara foi só a mão-de obra, a areia... E não era, não estava contratado isso, mas ele, prontos, ele conseguiu desviar lá areia e tijolo, aquilo também é barato. (...) De resto foi tudo nós e está ali uma obra de luxo."

…aconselhou os avançados da equipa a procurarem o contacto físico com o adversário: "Ó pá, tens que te enrolar com ele, caralho! Não é encostares-te a ele e deitares-te." Chegou a dizer que anulou deliberadamente um ataque do Gandarela, assinalando fora-de-jogo: "Foi na horinha certa, pá! Pronto... Vamos ver o resto, na segunda parte."

Doze minutos que dei [período de compensação]. Nem assim."

O que eu queria era que me corresse bem o jogo, (...) que me corresse bem e que ganhasse quem ganhou."


…apanhado nas escutas a pedir favores a Valentim"

“A situação está normalizada”, diz a Federação Portuguesa de Futebol.»



Mas como é que não se fazem filmes sobre isto? Por onde anda o cinema português, que temáticas o caracterizam? Estão aqui diálogos riquíssimos, aliás uma das falhas do cinema de cá.
Mexam-se pá! Ponham os olhos nisto! Não tenham vergonha daquilo que somos!

Tanta matéria a explorar...

Enquanto praticante, não posso esquecer as cenas vivi: Um gajo do Paio Pires a dar uma cabeçada ao árbitro e chamar-lhe filho da puta, o Cabeça-de-Martelo a ser empurrado por um jovem do Corroios e a enfiar a cabeça no muro junto à linha lateral e a ser levado para o hospital inconsciente, os adeptos do Sesimbra que passavam o jogo a atirar pedras contra nós, um Moitense-Palmelense em que arremessaram um tijolo à cabeça do árbitro, uma facada num jogo de iniciados ali no campo do Santoantoniense, uma vez em Pegões em que esperámos 3 horas até a GNR aparecer, a expulsão de um massagista do Vila Chã que entrou no campo para assistir um jogador com uma camada de bagaço em cima (e era de manhã!) e com o cigarro aceso nos beiços, mulheres desnorteadas a verem os filhos jogar, esperas aos adversários, treinadores maricas, guardas de campo alcoólicos que batiam nas mulheres, prémios de jogo que consistiam em sandes de courato e sumol, chuteiras 2 números abaixo porque não havia dinheiro para mais, balneários sem água, um Rosmaninhal-Segura em que entrou um tipo com um mini pelo campo em pleno jogo, um campo na Arrentela em que a bola ia sempre parar ao cemitério e um gajo tinha que pedir a quem visitava as campas para fazer o favor de atirar a mesma, campos inclinados como um em Azeitão, eu sei lá que mais que agora não me ocorre.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Onde Estavas no 11 de Setembro?

Olha, eu estava no Algarve, mais exactamente na Praia da Rocha, e preparava-me para almoçar no apartamento que tinhamos alugado frente à praia. Eis quando ligo a televisão e aparece o orelhas da rtp a dizer que tinha havido um acidente; um avião tinha embatido numa das torres do World Tarde Center, em Nova Iorque, e via-se muito fumo a sair do edifício. Ainda não se falava em atentado, nem terroristas, nem nada disso. De repente, avista-se o outro avião que se atira contra a outra torre. Cá para mim pensei: Isto não é um acidente. Depois entrou-se numa espiral de loucura informativa, talvez a maior de sempre, numa tremenda confusão de relatos e de pontos de vista, imagens, corpos a saltar para o vazio da morte, muito fumo, o desmoronamento, mais fumo, lembro-me de que se falava em 10 mil mortes...
Um pouco mais tarde, ao sair para a rua, tinha o pressentimento de que viriam aviões em direcção às torres dos hoteis e todos seríamos destruídos por uma catástrofe jamais vista. Era o efeito overdose das notícias televisivas. Também pensava e comentava: como é que isto foi possível; como é que a nação mais poderosa do planeta não se soube defender, porque é que os sofisticados meios de defesa não abateram os aviões? Porque é que se limitaram a dizer que foram apanhados de surpresa? Isto não daria direito à demissão em bloco do governo e dos responsáveis da defesa e dos serviços de informações, sorvedores de avultadas quantias dos impostos dos cidadãos que deveriam cuidar de defender? O que é que se passou realmente?
Passado mais um tempo, volto à tv, e esta não parava de apresentar massivamente a imagem do rosto do mal, do culpado daquilo tudo: Osama Bin Laden. Quem era, de onde vinha, o que tinha feito, as suas ideias, onde estaria, os talibans, Afeganistão, islamismo, terrorismo, ódio ao ocidente, guerra, and so on...Ninguém podia questionar nada. Disseram que, por respeito às vitimas, não mostrariam mais imagens chocantes.Tudo bem. Só que, também não mostraram nem disseram mais nada que se desviasse da versão oficial; num mimetismo mediático que se prolongou por horas e dias, até anos. Até já via árabes terroristas à minha frente, tal era a sugestão com que nos bombardeavam. Logo disseram que isto era o princípio de uma longa guerra contra o terror, que se preparassem as próximas gerações para o que aí vinha. Medo, medo, medo, era tudo o que restava.

Hoje como ontem, as dúvidas persistem. Interessei-me pelo assunto, li cenas sobre o Bin Laden, o islão radical, o Thierry Meysan (Pentagate e a Grande Impostura), a dinastia Bush e as suas suspeitas ligações financeiras com supostos inimigos, cia, Afeganistão, serviços secretos, false-flag operations, Paquistão, financiamentos, depois veio o Michael Moore, muita gente começou a ter dúvidas, mas os mídia pouco questionaram, pouco investigaram, falaram sempre os mesmos, fizeram-se poucas perguntas incómodas..., é tudo muito labiríntico e nebuloso. Quanto mais parece que se sabe, menos se percebe realmente aquilo com que nos andam a tramar. Então é mais fácil não pensar demasiado sobre estas coisas, contentarmo-nos com o que nos informaram, e caso venha a ser necessário, aprovar medidas restritivas que nos protejam, supostamente, do terrorismo.

Na última Sexta-Feira, por volta das 23.30, deu na 2: um documentário muito bom: "Loose Change" de um tal de Dylan Avery, que questiona e informa mais em pouca mais de uma hora do que anos e anos de telejornais, imprensa, ou rádio. Como é que isto passou na rtp até é de admirar, quanto mais porque contraria completamente cinco anos de política noticiosa da tv do estado relativa a este assunto. Curiosamente, ainda não li/ouvi nenhum comentador(há tantos a dar bitaites) falar sobre o documentário, nenhuma noticia sobre o mesmo, nem uma curta que fosse, absolutamente nada. Silêncio. Silêncio. Valha-nos a internet, enquanto ainda é livre.

Eu acho que há vários tipos de posição sobre isto (coloco 4 mas podem ser mais):
1- Foram os do Bin Laden, logo extensivo aos árabes que são todos doidos fanáticos, bombas para cima deles;
2- Foram os do Bin Laden, mas vamos lá falar com uns tipos que o poderão influenciar a mudar de ideias e acalmar isto, se for preciso enviam-se uns dinheiros e tal;
3- Foram os do Bush, ajudados pelos da mossad israelita, que sacrificaram alguns cidadãos para aumentar o orçamento militar, controlar os recursos naturais, ganhar uma data de massa e enganar quase todo o mundo;
4- Os do Bush e os do Bin Laden trabalham em equipa.

Já me têm chamado maluco das conspirações, mas há coisas que não batem certo, como um Bóing ter embatido no pentágono e ter feito um buraco de cerca de 5 metros de largura, as janelas ao lado ficarem intactas, não haver destroços espalhados nas redondezas, os postes frente ao edifício ficarem de pé, o Rumsfeld manter-se calmamente o seu gabinete no lado oposto...Suspeita mais falada: foi um míssil. Origem: só poderia ser proveniente de uma base ou navio militar.
Outra: Nas torres os aviões provocaram os desmoronamentos e tudo ficou desfeito. Tudo. Tudo não; um passaporte de um terrorista ficou intacto entre os destroços. Só podem estar a brincar!

Quem morreu e sofreu perdas de familiares e amigos nesta tragédia merece que se saiba a verdade.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Foi Bonita...

Foi bonita a festa, pá !!



Avante -2 Set.06- Sábado à tarde-na companhia de gaiteiros e caipirinhas.