segunda-feira, outubro 30, 2006

Vitamina C



Como é que se distingue o limão do pénis?

R: Chupam-se os dois, o azedo é o limão.

terça-feira, outubro 24, 2006

Plágios e Pauladas

Já tinha lido no Correio da Manhã e hoje no 24 Horas prometem-se pauladas e processos para os autores do blog.

Ele há cada uma!

Então não é que acusam o Miguel Sousa Tavares de, no seu livro "Equador", ter plagiado "Freedom at Midnight", de Dominique Lapierre e Larry Collins, traduzindo parágrafos inteiros.

Cada um que tire as suas conclusões.

segunda-feira, outubro 23, 2006

P.S. (Partido Sugus ou do Sócrates)

Em jeito de desabafo eu digo:

SUGUS é doce!
ELES SUGAM TUDO E NÃO DEIXAM NADA.

Os economistas aplaudem.

Nós gramamos.

OTA & TGV.

Nós pagamos.

Os lóbisomens das BancObras agradecem.

Financiam-se os Sugus e estes garantem emprego pós-governo.

Nós pagamos.

Ajudamos quem precisa.

Não é micro-crédito; é ultra-crédito para o Nobel da chulice.

O Euro 2004 já foi - a factura ficou. Devo ter uma cadeirinha sempre vazia no estádio do Algarve...ainda por pagar, onde uma mosca poderá pousar.

A Expo foi bonita, para quem se encheu foi melhor ainda.

Já dizia Fócrates: A vida é uma soda.

É que há uma conspiração grega que nos lixa, ora vide:

-Gastámos o carcanhol e eles, com uma equipa da tanga, ganharam o euro e fizeram a festa.

-Temos um 1º Ministro com nome de filósofo grego que nos tem obrigado a filosofar sobre o sentido de tudo isto, e a exercitar as mais diversas fórmulas matemáticas para governar o euro-lar.

-Veio de lá o Fernando Santos para o Benfica, e é o que se tem visto.

Tudo isto é triste tudo isto é...Sugus.

*Sugus: Nome proveniente das línguas escandinavas - suge - que significa o mesmo que chupar.

sexta-feira, outubro 20, 2006

quinta-feira, outubro 19, 2006

Aqui Não Se Aprende Nada

Hoje o fala-barato do Zé Algarvio jurava a pés juntos que o masculino da víbora era o viborão. De nada adiantou dizer-lhe que não. Ele é que sabe, que até já foi mordido por um bicho destes.

Mais tarde encontrei um senhor que me começou a falar do tamanho do peixe espada, passou para uma conversa sobre um antigo craque do benfica, eu disse que nunca tinha ouvido falar, ele insistiu que eu o conhecia só que não me lembrava, depois falou da chuva e da sua importância para a agricultura e então até logo...

O Z.B. deu uma palestra sobre o Benfica e explicou os recentes maus resultados. Se eu sabia onde é que tinha sido feita a reunião que decidiu que o Vieira seria o presidente. Resposta: nas instalações do F.C.Porto. Para onde é que foi o Mourinho depois de despedido do Benfica? R: Pois para o Porto (com passagem por Leiria para disfarçar). E o Maniche? R: FCP. E o Anderson, que foi recusado pelo Benfica, onde é que joga? No FCP. E o Néné que há uns anos estava a formar uma excelente equipa de juniores e foi corrido do Benfica, foi por causa da filha ter mudado de sexo? Nada disso. E quem foi o melhor presidente que o SLB teve? R: O Vale e Azevedo; o único que deu tudo pelo clube e que foi tramado pelos do sistema (Pinto da Costa, Valentim&Cia), o que foi buscar o Mourinho e ameaçou o Ministro não sei quantos que o velho estádio da Luz não seria demolido e não entrava no Euro 2004, o que impedia certos gajos de mamarem milhões à conta da construção do novo estádio.
Resumindo: o SLB é controlado à distância pelo FCP.
Foi uma palestra de uma hora e tal, e muito ainda ficou por dizer.
Ou estou a ficar maluco ou isto até tem uma certa lógica.



No café, duas senhoras trocavam impressões. Às tantas aquilo começou a dar para o desatinado. Uma delas, a de nariz empinado, diz para a outra:
- Eu sou uma senhora fina, eu pertenço à classe vip, não sou uma qualquer!
Fez-se silêncio durantes uns segundos e a outra diz:
- Ai você é vip, é?! Pois olhe, o seu marido parece é um bulldog a sair da casota!
A madame finória virou costas e foi-se embora sem dar resposta ao que acabava de ouvir.

Aqui não se aprende nada.

domingo, outubro 15, 2006

1 Ano



1º aniversário do blog.

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quarta-feira, outubro 11, 2006

Los Diablos da Famel



O Abel e o Rodas eram os verdadeiros The Famel Devils - uma dupla que impunha respeito ao resto das pessoas, inclusivé à GNR, que era composta apenas por 2 indivíduos e que nunca eram da terra. Vinham de outras terras da zona ,(normalmente) e às vezes até vinham de lugares mais a norte como o Fundão ou a Covilhã.

A mota explodiu - fala de uma situação, absolutamente real, que aconteceu lá na terra em finais dos anos 80. Os dois tipos, numa certa noite de verão; daquelas de um calor abrasador e abafado característicos do Rosmaninhal, saíram do café junto à Capela do Espirito Santo, onde tinham estado a mamar minis há horas, para irem a outra aldeia onde havia festas. Eles queriam jantar umas febras ou um frango assado, qualquer coisa assim. Mas a mota famel não tinha maneira de pegar, já tinham tentado de várias maneiras e ela não pegava mesmo. Então, o Abel lembra-se "...que se calhar a mota não tem gasolina, é melhor a gente abrir o depósito para confirmar". Dito e feito. Só que como estava muito escuro, porque a lâmpada do candeeiro público estava fundida, eles não conseguiam ver bem. Havia por ali muita malta a olhar para aquilo, mas estava posicionada no lado oposto da rua. E o que é que aconteceu ali naquela noite?

Ora bem, o Rodas saca do bolso uma caixa de fósforos, diz ao Abel "...segura aí na mota!", acende o fósforo, posiciona-o aceso junto ao depósito, baixa a cabeça para ver melhor, o depósito começa a arder, o gajo ainda queimou uma parte do cabelo e da testa, o Abel larga para o chão a puta da mota em chamas, acende-se uma bruta labareda, a malta começa a fugir rua abaixo e rua acima e, por fim, dá-se uma enorme explosão, que se ouviu a vários quilómetros, e uma bola de fogo queimou completamente a parede do café, de cima a baixo.

Uma das coisas mais impressionantes que vi até hoje.

Eram os verdadeiros The Famel Devils. Voltei a falar deles porque estive com os meus primos da Idanha, o J.A. e o P.J., que me contaram com é que parava a malta da nossa meninice. O Abel tosquia ovelhas e até faz trabalhos para os meus primos, enquanto que o Rodas anda por lá com um tractor e a apanhar bebedeiras. Há pouco tempo foi multado por um gnr lá da terra, quando ia de mota com alcool a mais. Na noite seguinte fez uma espera ao gajo e deu-lhe uma tamanha carga de porrada, que até tiveram de levar o gnr ao hospital de Castelo Branco. Agora vai a tribunal e pode ser preso. Granda maluco!

Aliás, por aquelas bandas ficaram alguns malucos. Outros malucos fugiram de lá. Uma terra um pouco maldita.

Javalis ao balcão - é sobre 2 javalis que numa tarde entraram pelas ruas da povoação, vieram descendo lá do alto e, chegados ao mesmo café, não foram de modas e entraram mesmo lá para dentro, a malta deixou cair as minis para o chão com o susto e tudo, olharam e voltaram para a rua, continuaram e enfiaram pelos campos adentro. Vieram logo os homens com caçadeiras, subiram para uma carrinha de caixa-aberta e partiram para uma perseguição aos javalis. Nunca os encontraram. Cá para mim e como sempre disse: os javalis queriam beber...uma mini.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Deixai Vir A Mim As Crianças

Isto veio no DN de dia 2 de Outubro, na secção Sociedade.

A Cartilha de Rato Zinger / Beni 16-------

terça-feira, outubro 03, 2006

Olha A Bulitz !



E ao nº 4, finalmente, consegui ter acesso à revista Blitz!

Beyoncé na capa é de deixar logo um tipo com olhos esbugalhados.

Fala de:

The Kooks - uns moços imberbes que fazem umas musiquitas sem sal e são adorados pela imprensa do género. São a next big thing deste ano...mais uma.

The Killers - de Las Vegas mas com sabor british à la anos 80. Bate o pé, mastiga e deita fora.

Charlotte Gainsbourg - filha do Serge e da Jane Birkin, a dupla mais erótica da música pop. Je t´aime...mois non plus.

Elegem as 31 canções do mês de Outubro. Logo em 1º põem a Janet Jackson. Ok, então agora a tipa já é cool? Antes não passava de uma azeiteira atracada à fama do irmão Michael. Mudam-se os tempos...

Lá vem o Beck(longe do fulgor), uma nova dos The Who (ainda mexem?), Dylan (blues à Muddy Waters), Chico Buarque e, entre outros, os I´m From Barcelona, que curiosamente são suecos, com "Treehouse". Não entendo, mas não entendo mesmo, como é que ninguém por cá ligou patavina ao tema "We´re from Barcelona", que é um tema fantástico - a perfeita canção pop- e escolhem este. Será por terem um coro que remete para o de Sto.Amaro de Oeiras, ou por serem demasiado brincalhões para a seriedade indie e demasiado indie para a superficialidade mainstream? Não entendo nada disto.

Quanto a cinema temos M.Night Shyamalan - por acaso vi há dias "A Vila" e achei fantástico. Tal como o "Sinais" e o "O 6ºSentido". Para mim é um dos poucos realizadores que nos últimos anos tem ideias, criatividade, surpreende-me e mantém-me interessado e a disfrutar até ao the end. O que considero ser raro hoje em dia. Também não é fácil manter-me interessado em imagens durante 1 hora e meia ou até mais. Mas este Shyamalan consegue. Só pode ser bom. Tenho que ir ver o que estreou agora, "A Sra. da Água".

Syd Barrett - recentemente falecido, um génio que explodiu num par de anos e se eclipsou. Estados alterados para a memória. Bom artigo. E lembrei-me: por onde andará um certo disco meu(Opal), com gravações não incluidas nos 2 oficiais do Barrett, e que emprestei há uns anos não sei bem a quem, hum?

Miguel Ângelo - ...o dos Golfinhos, perdão, Delfins, esse mesmo! Apresentado com um mod - uma onda/moda inglesa de finais de 60 que adoravam Who, Kinks e Small Faces, vespas e lambretas. O tipo adora o Paul Weller, que foi quem recuperou este estilo com os The Jam (pós- punk), os Style Council (anos 80/soul music) e depois a solo. E isto tem seguidores por cá, com blogs e muita fantasia à mistura! Disto não sabia quase nada e aprendi umas coisitas. Foi a surpresa da revista.

Em destaque estão as exuberantes boazonas da r&b/mtv. Boas moças/moças boas. Riscar o que não interessa.

Entrevista aos R.E.M. - os rapid eye movement chegaram a deslumbrar-me por alturas do "fables of the reconstruction", mas depois do "Automatic for the people" (ano 91?) não aguentei mais. "Radio free europe" fica como uma das canções da minha vida. Filhos dos Byrds. Andam numa de retrospectiva da carreira. Os 1ºs anos valem a pena.

Há ainda um texto de Rui Pregal da Cunha, ex-Heróis do Mar; os tais que não podiam tocar a sul do Tejo porque eram vistos como fascistas. Incompreensões do fardamento. Ele fala elogiosamente sobre o programa a Roça dos Tachos (acho que é assim que se chama), daquele simpático cozinheiro de São Tomé que dá na RTP África.

E termina com um texto de Rui Reininho, discorrendo sobre uma capa antiga do Blitz da qual foi protagonista, onde se apresentava numa pose à meu, com cigarro ao canto da boca. Era 1 de Janeiro de 1985 e o pasquim da música custava 20 paus/20 marrecos. Era o único caracanhol que eu levava no bolso às terças.

Faz-se aqui uma ponte com as memórias dos primórdios do saudoso Blitz.

Portanto, quer dizer, a revista lê-se sem comichões, é bonita, em salas de espera funcionará bem, mas pouco nos diz que já não saibamos. Já lá vai o tempo em que não havia mais nada.