quinta-feira, agosto 23, 2007

Viva! Mais uma União!

"Follow the money, follow the power."

NAU (North American Union)





Em Chateau Montbello, província do Québec, no Canadá, reuniram-se durante os últimos dias os líderes dos Estados Unidos, Canadá e México. Para quê? Para uns dias de férias, uns jogos florais, caça aos patos? Não. Bem, caça aos patos…não anda longe da verdade. Na realidade para engendrarem um acordo chamado Security and Prosperity Partnership of North América (SPP). Também conhecido como União da América do Norte. Uma espécie de União Europeia da América do Norte. Claro está que tudo foi feito à revelia dos respectivos cidadãos, parlamentos e congressos. E com o habitual silêncio dos me®dia. Como convém.

Em peso, lá estavam os habituais actores nestas andanças dos clubes exclusivos. Para além dos líderes políticos de cada país, estiveram presentes os representantes dos maiores lóbis e grupos de negócios da zona – os que irão ganhar mais com esta história-, como : Manulife Financial, Power Corporation of Canada, Ganong Bros. Ltd. , Suncor Energy Inc. , Bell Canada Enterprises , Canfor Corporation, The Home Depot , Scotiabank, Consejo Mexicano de Hombres de Negócios, Avicar, Consejo Nacional Agropecuario, Centro de Estudios Económicos del Sector Privado, Tubos de Acero de México, CONCAMIN, Grupo CYDSA , Finca Montegrande , Mittal Steel USA , New York Life , General Motors , Ford , Merck , Chevron , General Electric , Wal-Mart , Lockheed Martin , Kansas City Southern , Campbell's Soup , Gillette e Whirlpool. Estrelas poderosas como Rockefeller, Kissinger, Armitage e Brzezinski também marcaram presença.

O caminho estava aberto, desde há uns anos, pelo Tratado de Livre Comércio; que de livre nada tem; é antes um instrumento das corporações transnacionais liquidarem, primeiro localmente e depois globalmente, as soberanias de cada país até chegarem ao poder total e absoluto: económico, político e cultural do planeta.
O SPP prevê a integração das estruturas militares, de segurança, serviços de inteligência e das polícias dos três países, mas com o comando made in USA. Isto será vendido ao mundo como uma cooperação de países amigos, que criará empregos, mais segurança contra o terrorismo e outros blá, blás.

Há acordos militares que permitem aos Estados Unidos estabelecerem-se militarmente, e de forma permanente, no espaço comum.

Resultados disto:
1) Patrulhamento das fronteiras e dos territórios pelo exército americano;
2) A informação confidencial sobre os canadianos e mexicanos fará parte das bases de dados da CIA e do Homeland Security, como já acontece com cidadãos dos EUA;
3) As forças especiais e antiterroristas poderão entrar nas casas dos canadianos e dos mexicanos e levá-los para Guantánamo ou para qualquer outro campo de concentração para serem torturados em nome da segurança nacional;
4) Integração na estrutura militar americana e suas consequentes malfeitorias - Afeganistão, Iraque, Médio Oriente, torturas, assassinatos, violações, campos de concentração, etc., etc.

Está ainda na calha a criação de uma moeda única, provavelmente denominada “Amero”. Se a União Europeia foi tão fácil de concretizar, eles acreditam que esta união será igualmente bem sucedida. Expõem as vantagens, os me®dia repetem-nas até à exaustão, a malta aceita ou desliga o receptor e tudo se concretiza sem grandes dificuldades. Ou seja, dão um chouriço e ficam o porco.



Christopher S. Bentley, num artigo intitulado “Immigration and Integration”, aponta quatro estágios principais através dos quais se chegará à integração total:

1. A super-elite cria uma área de livre comércio. Nas sombras vão criando controles políticos e burocráticos;
2. Cria uma união aduaneira. Implementa e expande a burocracia;
3. Cria um mercado comum. Fim das restrições à migração de capital e trabalho. As fronteiras tornam-se desnecessárias;
4. O Mercado Comum evolui para uma união económica. Estrutura legal, regulamentos e impostos comuns, moeda única. (No caso em apreço já tem nome: Amero);
5. União política, desenvolvida através do sistema de “parcerias público-privadas” (PPP), uma simbiose entre banqueiros, corporações e burocracia estatal.


Nota: Informações mais ou menos roubadas/obtidas nos sites abaixo, para não passar por autor daquilo que não me pertence. Parece que anda por aí uma tendência...Mas isso é o que menos importa para o caso; o importante é desmascarar os malfeitores.

http://www.jbs.org/
http://www.danielestulin.com/
http://www.globalresearch.ca/

1 comentário:

M disse...

Regionalização deve preceder a globalização. Em primeiro lugar vão ser criadas regiões ou blocos como a EU, cada um com sua moeda, depois (2018) virá a moeda mundial já batizada pela revista The Economist de Phoenix (1988 June). A moeda mundial não terá cash, só transações bancárias, provavelmente via biometria e será controlada pelo BIS (Bank for International Settlements). O que me dá mais medo é que este banco financiou a máquina de guerra do Hitler.
Hoje o BIS é o banco central dos bancos centrais, funciona na Basiléia e tenta a todo custo manter o low profile.