Era a alegria da cidade.

Mas como tudo o que é bom se acaba, certo dia a moça disse adeus a Beja e veio para a grande cidade à procura de melhor sorte. E como a sorte também bate à porta de quem se esforça - então com uma carinha laroca e um corpinho que pede moca- singrou no exigente mundo da moda e aparece em revistas cor-de-rosa e em festas promocionais da inutilidade vip nacional.
E era uma vez um maquinista da CP, que em tempos foi feliz na planície alentejana e me deixou este testemunho, que só pode ser fruto da sua imaginação.
As Cinderelas não existem, nem sequer em Beja.
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