segunda-feira, setembro 11, 2006

Onde Estavas no 11 de Setembro?

Olha, eu estava no Algarve, mais exactamente na Praia da Rocha, e preparava-me para almoçar no apartamento que tinhamos alugado frente à praia. Eis quando ligo a televisão e aparece o orelhas da rtp a dizer que tinha havido um acidente; um avião tinha embatido numa das torres do World Tarde Center, em Nova Iorque, e via-se muito fumo a sair do edifício. Ainda não se falava em atentado, nem terroristas, nem nada disso. De repente, avista-se o outro avião que se atira contra a outra torre. Cá para mim pensei: Isto não é um acidente. Depois entrou-se numa espiral de loucura informativa, talvez a maior de sempre, numa tremenda confusão de relatos e de pontos de vista, imagens, corpos a saltar para o vazio da morte, muito fumo, o desmoronamento, mais fumo, lembro-me de que se falava em 10 mil mortes...
Um pouco mais tarde, ao sair para a rua, tinha o pressentimento de que viriam aviões em direcção às torres dos hoteis e todos seríamos destruídos por uma catástrofe jamais vista. Era o efeito overdose das notícias televisivas. Também pensava e comentava: como é que isto foi possível; como é que a nação mais poderosa do planeta não se soube defender, porque é que os sofisticados meios de defesa não abateram os aviões? Porque é que se limitaram a dizer que foram apanhados de surpresa? Isto não daria direito à demissão em bloco do governo e dos responsáveis da defesa e dos serviços de informações, sorvedores de avultadas quantias dos impostos dos cidadãos que deveriam cuidar de defender? O que é que se passou realmente?
Passado mais um tempo, volto à tv, e esta não parava de apresentar massivamente a imagem do rosto do mal, do culpado daquilo tudo: Osama Bin Laden. Quem era, de onde vinha, o que tinha feito, as suas ideias, onde estaria, os talibans, Afeganistão, islamismo, terrorismo, ódio ao ocidente, guerra, and so on...Ninguém podia questionar nada. Disseram que, por respeito às vitimas, não mostrariam mais imagens chocantes.Tudo bem. Só que, também não mostraram nem disseram mais nada que se desviasse da versão oficial; num mimetismo mediático que se prolongou por horas e dias, até anos. Até já via árabes terroristas à minha frente, tal era a sugestão com que nos bombardeavam. Logo disseram que isto era o princípio de uma longa guerra contra o terror, que se preparassem as próximas gerações para o que aí vinha. Medo, medo, medo, era tudo o que restava.

Hoje como ontem, as dúvidas persistem. Interessei-me pelo assunto, li cenas sobre o Bin Laden, o islão radical, o Thierry Meysan (Pentagate e a Grande Impostura), a dinastia Bush e as suas suspeitas ligações financeiras com supostos inimigos, cia, Afeganistão, serviços secretos, false-flag operations, Paquistão, financiamentos, depois veio o Michael Moore, muita gente começou a ter dúvidas, mas os mídia pouco questionaram, pouco investigaram, falaram sempre os mesmos, fizeram-se poucas perguntas incómodas..., é tudo muito labiríntico e nebuloso. Quanto mais parece que se sabe, menos se percebe realmente aquilo com que nos andam a tramar. Então é mais fácil não pensar demasiado sobre estas coisas, contentarmo-nos com o que nos informaram, e caso venha a ser necessário, aprovar medidas restritivas que nos protejam, supostamente, do terrorismo.

Na última Sexta-Feira, por volta das 23.30, deu na 2: um documentário muito bom: "Loose Change" de um tal de Dylan Avery, que questiona e informa mais em pouca mais de uma hora do que anos e anos de telejornais, imprensa, ou rádio. Como é que isto passou na rtp até é de admirar, quanto mais porque contraria completamente cinco anos de política noticiosa da tv do estado relativa a este assunto. Curiosamente, ainda não li/ouvi nenhum comentador(há tantos a dar bitaites) falar sobre o documentário, nenhuma noticia sobre o mesmo, nem uma curta que fosse, absolutamente nada. Silêncio. Silêncio. Valha-nos a internet, enquanto ainda é livre.

Eu acho que há vários tipos de posição sobre isto (coloco 4 mas podem ser mais):
1- Foram os do Bin Laden, logo extensivo aos árabes que são todos doidos fanáticos, bombas para cima deles;
2- Foram os do Bin Laden, mas vamos lá falar com uns tipos que o poderão influenciar a mudar de ideias e acalmar isto, se for preciso enviam-se uns dinheiros e tal;
3- Foram os do Bush, ajudados pelos da mossad israelita, que sacrificaram alguns cidadãos para aumentar o orçamento militar, controlar os recursos naturais, ganhar uma data de massa e enganar quase todo o mundo;
4- Os do Bush e os do Bin Laden trabalham em equipa.

Já me têm chamado maluco das conspirações, mas há coisas que não batem certo, como um Bóing ter embatido no pentágono e ter feito um buraco de cerca de 5 metros de largura, as janelas ao lado ficarem intactas, não haver destroços espalhados nas redondezas, os postes frente ao edifício ficarem de pé, o Rumsfeld manter-se calmamente o seu gabinete no lado oposto...Suspeita mais falada: foi um míssil. Origem: só poderia ser proveniente de uma base ou navio militar.
Outra: Nas torres os aviões provocaram os desmoronamentos e tudo ficou desfeito. Tudo. Tudo não; um passaporte de um terrorista ficou intacto entre os destroços. Só podem estar a brincar!

Quem morreu e sofreu perdas de familiares e amigos nesta tragédia merece que se saiba a verdade.

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