Excertos de uma notícia:
"Desde o início do primeiro mandato, a 9 de Março de 1996, o Presidente da República já proferiu mais de 1100 discursos. O que equivale a uma média de dez intervenções mensais(...).
(..)«Os discursos são do senhor Presidente», sublinhou o Gabinete de Imprensa da Presidência (...).
(...)Agosto é o mês do ano em que Jorge Sampaio menos discursa. No site oficial da Presidência da República não existe, por exemplo, nenhum registo de qualquer intervenção presidencial nos meses de Agosto de 1996 e de 2001(...).
(...) Desde 1996, o ano em que a pena de Sampaio mais laborou foi 1999, com cerca de 160 discursos.
2000 foi, pelo contrário, o que menos obrigou à intervenção do Presidente: 84 foi o número total de discursos proferidos."
Fim do excerto.
Ora vamos lá ver:
Ficámos a saber para que tem servido o Presidente, mas, em concreto, no dia a dia, naquilo que é palpável e naquilo que tem a ver com a vida do povo qual foi o resultado de tanto discurso? Mudou alguma coisa? Melhorou a nossa vida? Resultou em mais emprego, melhor educação, melhores políticas, mais desenvolvimento?
Ena pá, e foi o próprio a escrevê-los !? Então para que servem tantos assessores remunerados acima da média? Estes não escrevem nada? Ou só corrigem e passam a computador?
Ora, então, vejamos Agosto teve menos discursos...sol e mar sol e mar lá lá lá, pois então, como qualquer português que ao regressar de férias viu a empresa fechada e dos patrões nem rasto! Daqueles patrões modelo e com direito a inauguração oficial, visita em campanha de votos e benefícios fiscais como todos os portugueses...
1999 foi cá uma estafa, pá! Em 2000 foi a ressaca, andou a curá-la...
Qual a diferença entre estes fantásticos 1100 discursos e os discursos do cão Jardel, que é um cão que anda todos os dias ali pela zona de Sta.Maria a ladrar que nem um louco a quem passa?
terça-feira, dezembro 06, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Gostei muito.
Vou-te adicionar aos blogues fixolas do
www.pifaro.blogspot.com
Um abraço do,
Dr. Pífaro
Enviar um comentário