quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ele, Saddam

- Um criado para todo o serviço -

Regressados ao mundo real, após uns dias desligados, fala-se (desde 30 Dez.) do enforcamento de Saddam - esse facínora, como lhe chamam.

Quando o condenaram à forca, falei aqui da questão dos clones (meio a brincar, é certo), mas a questão tem mais que se lhe diga. Se era certo e sabido, e fartamente divulgado há uns anos, que o ditador tinha ao seu serviço uma meia dúzia de clones, é de estranhar que, desde o momento em que foi supostamente apanhado, não mais se tenha falado destes indíviduos que se faziam passar por ele em inúmeras ocasiões públicas, como forma de protecção. As notícias deixaram de se debruçar sobre isto. Porquê?

Porque não questionar se teriam apanhado o verdadeiro?
Não podia ele já ter falecido há uns anos e terem usado duplos(actores) para justificar políticas e guerras?
Tinha alguma lógica aparecer a toda a hora aquele Ministro da Informação do Iraque com declarações absurdas, quando os invasores estavam a entrar em Bagdad?
Onde andava Saddam nesses dias?
Então, e nesses dias, de repente fugiu todo o Estado-Maior iraquiano borrados de medo?
Não tinham eles um exército devidamente organizado e obediente à voz de comando de um ditador?
Não defendiam a honra e a soberania do seu país?
Não foi aquilo um passeio devidamente televisionado quase em directo?

A não ser que, concretamente, talvez já não houvesse quem mandasse naquilo.

Não seriam os poderes ocultos americanos a planear toda esta trama hollywoodesca?

É que o Saddam foi uma peça importante ao serviço dos EUA, quando estes entenderam que queriam mudar regimes, promover golpes de estado, atacar outros países ou legitimar certas práticas do interesse das grandes corporações financeiras que dominam o planeta.

Não foi tudo uma encenação?

Ai, não?

É que parece. Digo eu.

Resumo de uma vida.

Olhó maluco das conspirações!
Pois é! Pois é!

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