Entrei na pastelaria André e presenciei o seguinte diálogo.
Sra.-Olhá lá André, tens cá cacetes?
André-Isso é com o padeiro. Ó Rui, vê lá que aqui a senhora precisa de cacetes!
Por esta altura já toda a gente se está rir, embora timidamente.
Padeiro- De quantos cacetes é que precisa?
Com a pergunta do padeiro dá-se a gargalhada geral. Até a cliente se desmancha.
Sra.-Arranje-me aí uns cinco para amanhã.
Padeiro-Tá bem, então são cinco cacetes para amanhã.
Não sei que raio de efeito humorístico tem a simples evocação dos cacetes. Pergunta-se por um pão alentejano, da lagoínha, etc e não se passa nada, mas quando alguém pede cacete-e então se for do sexo feminino- desata tudo a rir que nem perdidos.
Veja-se no dicionário e talvez se fique com uma ideia:
cacete
s. m.,
pau curto e grosso;
moca;
bordão grosso numa das extremidades;
pão de trigo sobre o comprido
Lá está, pau curto e grosso, moca. Sempre a malandrice a funcionar.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
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